quarta-feira, 22 de setembro de 2010
O nosso público é o nosso melhor amigo!
quarta-feira, 21 de julho de 2010
...Continuando
Então,
A partir daí foi só alegria. E a última etapa do projeto naquele ano (2007) aconteceu na Vila Acaba Mundo. E foi fantástico perceber o quanto aquela comunidade estava sedenta por uma festa como aquela. As barreiras de fato foram diluídas a medida que a cada instante, mais um membro daquela comunidade participava da roda, trazendo seus próprios instrumentos e sentando à mesa conosco para engrossar o ritmo do samba. A festa finalmente chegou em seu auge.
Olha o Miguelão soltando a voz...
E Gustavão sete cordas concentrado...
E olha tua expressão meu caro amigo Dudu...
As imagens falam por si só.
Me lembro que nesse dia, abrimos o trabalho com "Ninguém faz samba só porque prefere" do mestre João Nogueira. Essa música se tornou um hino desde então, e retrata esse maravilhoso estado - febril, caótico, espontâneo - que é estar numa roda de samba. Nesse dia, já sendo a terceira etapa da festa, já estávamos mais seguros e muito mais a vontade. No início deu frio na barriga e eu confesso, tive que tomar umas pra relaxar... Depois vimos que - seguindo a cartilha de Paulo da Portela - seria melhor retirar a cachaça de cena e ficar mesmo na cervejinha. É difícil cair a ficha, mas numa roda de samba, todas as entidades estão presentes, daí os ânimos podem ficar exaltados demais... Eu que o diga.
No outro ano fizemos nossa primeira incursão no aglomerado Santa Lúcia, na Barragem. E quem esteve lá pode se lembrar... Tava lindo!
Também, a criançada se fez presente, equalizando tudo e todos. E tornando o ambiente sempre divertido.
Alguns mais tímidos resolveram espiar do alto antes, pra conferir se tava bom mesmo o negócio.
Enfim, ficamos cercados por todos os lados - pelo carinho e calor de toda comunidade!
Vou encerrar por aqui pois apesar da missão ter sido cumprida esse ano, levar esse projeto é uma missão muito comprida (que me perdoem o trocadilho), por isso gostaria de terminar agradecendo a todas as comunidades, a todas as pessoas das comunidades que sempre nos receberam de uma forma inesquecível e, sobretudo, agradecer o meu parceiro e amigo Dudu Nicácio: Muito obrigado por nos fazer levar adiante essa iniciativa tão nobre e ao mesmo tempo tão simples! Muito obrigado por me fazer viver esses momentos! E feliz dia dos amigos!
Agradeço também pra finalizar, a todos os leitores. Um abraço!!!
terça-feira, 20 de julho de 2010
Aproveitando o ensejo para agradecer
Pois é,
Seguindo a postagem anterior - "Missão cumprida!!!" - e me aproveitando do momento dos agradecimentos, gostaria de publicamente agradecer ao meu parceiro Dudu Nicácio, por essa genial iniciativa, da qual me orgulho muito de participar, que é o projeto "Do Morro ao Asfalto".
Queria mesmo ousar tentar prestar uma singela homenagem ao mano Dudu, pois este cara merece pela quantidade de sensatez que lhe confere uma loucura ímpar... Uma doidíssima mistura de razão e emoção.
Me lembro que depois disso, tomamos uma cerveja num butiquim do Caiçara e você dividiu o embrião de uma ótima idéia. E a idéia seria fazer autênticas rodas de samba nos aglomerados.
O samba em BH, ainda não estava tão seguro quanto está hoje. Eu posso falar, vendo de fora. E digo mais, a cada vez que eu retornava à Belzonte e dava um giro na cidade, percebia a evolução que o samba estava dando e que nós, estávamos ajudando a realizar.
Fizemos o lançamento do projeto no Alto Vera Cruz com o apoio do Fundo Municipal. Você, meu caro Dudu, e suas excelentes incursões pelo mundo da burocracia e das leis, conseguiu aprovar o projeto.
Meteu ainda outro golaço, quando humildemente - pra não dizer malandramente - feito um bom mineiro, articulou participações especiais "referência" para a comunidade, como seu Domingos do Cavaco, Meninas de Sinhá e Renegado.
No bolo ainda juntou meu conterrâneo Fábio Roxo e fez a primeira ponte da velha e da nova guarda do samba em BH. Foi emocionante estar dentro daquele colégio, observando a comunidade comparecer devagar - a princípio desconfiada - e ir se soltando até uma linda festa ser montada por eles mesmos. Nós ali (eu e Dudu) fomos meros coadjuvantes. Eu confesso, fiquei pasmo e não sabia muito o que fazer com minha emoção.
Me lembro que o som não estava tão bom, as condições técnicas ainda não eram ideais, a acústica da quadra não ajudava, era difícil nos ouvir! Quando cheguei a montagem ainda não estava toda pronta e foi difícil começar bonito, até porque o público ainda era muito ausente. E no final, aliás durante o processo, estes problemas foram sendo superados pela verdade das pessoas da comunidade, que estavam ali suando, sambando, se divertindo, sorrindo felizes. Tudo deu muito certo! A quadra ficou cheia e foi um sucesso tremendo!!
Partimos então de volta a Serra. Desta vez com foto pro jornal e tudo. E mais uma vez - por merecimento - a foto foi feita na laje do Mestre Jonas. Eu não saí na foto porque não pude vir do Rio, mas estava com o coração presente, ansioso pra chegar aquele sábado em que tocaríamos na comunidade (aglomerado) onde começamos a acreditar que esse projeto seria possível.
Desta vez, tocamos na rua. No meio da encruzilhada que divide a entrada da Serra da subida de outro aglomerado que, perdoe minha ignorância ou falta de memória, não sei o nome. Mas ouvi falar que uma comunidade não se dava com a outra... Balela. Quase choveu até a batucada começar e o tempo virou e o sol apareceu. Daí começou a chover gente não só das duas comunidades, como de várias outras. Mais um golaço: promover o intercâmbio de pessoas de comunidades diferentes.
Esse dia foi pra mim, realmente muito especial. Pois o samba estava muito familiar. Era um programa gratuito, sem faixa etária: crianças, casais, velhos, todos juntos. Ficamos ainda mais feliz por conseguirmos levar nosso guru/padrinho/irmão do samba e de fé - Tiago Mocotó - pra cantar com a gente. E o danado versou muito como sempre e até roubou a cena. Quase viramos 3 do samba hehehe. Na foto, detalhe de outro grande convidado, figura folclórica do samba mineiro - Mário Moura.
Também compareceu Aline Calixto, ainda sendo revelada e o grande parceiro Warley Henrique segurou no cavaco toda a roda.
Além, claro, do inconfundível dono do terreiro: Mestre Jonas.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Missão cumprida!
Minha gente,
No último sábado, finalizamos o Do Morro ao Asfalto - Edição 2010.
Com a quadra da GRES Cidade Jardim no Morro das Pedras cheia, celebramos a arte do encontro, do samba e da cidadania.
Cada vez mais o projeto consegue concretizar os seus dois grandes objetivos: enobrecer o samba de Minas e contribuir para a construção de uma cidade sem barreiras e preconceitos.
Muito obrigado por todos que compareceram e fizeram desse momento uma verdadeira festa.
Agradecemos muitíssimo:
- aos músicos que nos acompanham: Warley Henrique (cavaco), Gustavo Monteiro (violão 7 cordas), Rafael Leite, Fábio e Nego Fred (percussão).
- a todos os sambistas convidados: Evair Rabelo, Ivo do Pandeiro, Diza do Cartola, Geraldo Magnata, Raimundo do Pandeiro, Janaina Moreno, Aline Calixto, Tino Fernandes, Mestre Afonso, Mestre Conga, Michele Andreazi, Mestre Afonso e Comunidade do GRES Cidade Jardim.
- aos grandes convidados especiais: Vander Lee, Moacyr Luz e Almir Guineto.
- a toda a equipe de produção da ARTBHZ e Casulo Cultura.
- a AMBEV, pelo apoio imprescindível.
Ano que vem tem mais.
Sendo que surpresas ainda são esperadas para o 2º semestre de 2010.
Fiquem atentos!
A toda comunidade do samba e público de BH: nosso carinho e respeito maiores.
Um abraço pra geral,
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Quem nunca viu vem ver...
terça-feira, 6 de julho de 2010
Rua Sapucaí
Olá minha gente,
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Moa gente Boa!
Até domingo, na Rua Sapucaí!
Dudu Nicácio (em nome dos Dois).
ps: a foto é registro do nosso primeiro encontro no Bar do Mineiro, no aconchegante Bairro Santa Tereza no Rio, tirada por Fabiana Leme.